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Turismo de Saúde desponta no Rio Grande do Sul como um dos principais polos de atração de visitantes ao estado

O levantamento do Observatório de Turismo da Setur aponta que os hospitais gaúchos estão entre os mais bem avaliados no Brasil

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medico com um estetoscopio nas maos e fundo do hospital (1)
Rio Grande do Sul chama atenção na proporção de leitos hospitalares por habitante - Foto: Snowing/Freepik

Um a cada cinco turistas nacionais (21,6%) que viajaram ao Rio Grande do Sul por motivos pessoais, no ano de 2021, escolheram o estado em razão de tratamento de saúde. Esse resultado representa um crescimento de 7,3 p.p frente ao observado em 2020 (14,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), realizada pelo IBGE.

“O Rio Grande do Sul possui grande potencial para o desenvolvimento do segmento relacionado ao turismo de saúde. O Estado apresenta uma série de atrativos, hospitais de excelência, qualidade na prestação de serviços de saúde, profissionais especializados, além de retiros específicos de bem-estar, como spas voltados ao bem-estar geral, que possibilitam a recuperação dos pacientes após os atendimentos e procedimentos”, afirma o diretor-geral da Secretaria de Turismo do Rio Grande do Sul, Rafael Carniel.

Segundo o mapeamento “World’s Best Hospitals 2023”, da Newsweek, que apresenta uma relação dos melhores hospitais de diferentes países em quesitos como atendimento de primeira linha, pesquisa de ponta e aderência a práticas inovadoras, o Rio Grande do Sul tem dois hospitais entre os 10 melhores do país: Hospital Moinhos de Vento de Porto Alegre, na terceira colocação, com uma pontuação de 87,35%, e o Hospital Mãe de Deus de Porto Alegre, na sétima colocação, com pontuação de 81,40%. O município de Caxias do Sul também possui duas unidades hospitalares que compõem o ranking: o Hospital Pompéia, na 29ª posição, com nota 77,94%; e o Hospital Unimed Caxias do Sul, na 37ª posição, com nota 77,40%.

O destaque do estado gaúcho não se dá apenas com relação aos hospitais particulares. Dois estabelecimentos de saúde públicos do estado apareceram em um ranking inédito, desenvolvido pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), que avaliou os melhores do Brasil no setor. O Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) aparece na quarta colocação e o Hospital Geral de Caxias do Sul na décima posição. Esses hospitais públicos do Estado foram bem avaliados com relação a quesitos como avaliações dos usuários quanto aos serviços, tempo de certificação da instituição e cálculo de eficiência.

Aliada à qualidade, o Rio Grande do Sul também chama atenção na proporção de leitos hospitalares por habitante. De acordo com dados do Datasus/CNES, compilados pelo Departamento de Economia e Estatística (DEE) da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão do Rio Grande do Sul (SPGG), o estado gaúcho apresenta o segundo maior índice de leitos por 1.000 habitantes entre os estados brasileiros, com 2,58 leitos/1000 habitantes. Ainda de acordo com o DEE, o Rio Grande do Sul possui 330 estabelecimentos hospitalares distribuídos por 226 dos 497 municípios. Entre os municípios com mais hospitais se incluem Porto Alegre (34), Caxias do Sul (10), Pelotas (10), Passo Fundo (8) e Santa Maria (8).

Spas turísticos gaúchos ganham força no cenário internacional

Além da oferta de hospitais, o estado gaúcho possui ampla gama de spas turísticos, principalmente em Gramado, na Serra Gaúcha. Alguns deles aparecem entre os melhores spas do mundo pelo “World Spa Awards”. São empreendimentos que aproveitam a atratividade turística da cidade para oferecer serviços relacionados ao bem-estar, assim como outros empreendimentos que ganharam destaque similar em Caxias de Sul. A procura vai desde transplante capilar até outros procedimentos relacionados à estética.

“É possível afirmar que a crescente preocupação com a saúde, longevidade e com o bem-estar estimula o fortalecimento do turismo de saúde como alternativa para o desenvolvimento socioeconômico das regiões. Ele pode constituir uma resposta positiva também com relação ao desafio da sazonalidade do turismo, pois possibilita uma maior mobilidade da promoção de serviços de saúde desvinculados das épocas do ano em que o fluxo turístico é maior e em que tradicionalmente mais ocorrem viagens”, pontuou Carniel.

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