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Rio Grande do Sul recebe mais R$ 100 milhões para empreendedores turísticos afetados pelas enchentes

Os recursos privilegiam empreendedores de menor porte e serão acessados por meio do fundo do Fungetur

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Reunião aconteceu nesta manhã, em Porto Alegre - Foto: Caio Lorena/Setur

O Rio Grande do Sul receberá mais R$ 100 milhões como repasse do orçamento do Novo Fundo Geral de Turismo (Fungetur) — orçamento vinculado ao Ministério do Turismo —, totalizando R$ 200 milhões como recurso de linha de crédito para atender empreendedores turísticos afetados pelas enchentes no Estado em maio deste ano. O anúncio foi realizado pelo titular da Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, na manhã desta sexta-feira (26), no bairro Higienópolis, em Porto Alegre.

A relação de beneficiários inclui meios de hospedagem, agências de turismo, transportadoras turísticas, organizadoras de eventos, parques temáticos e acampamentos turísticos, além de outros tipos de estabelecimento, desde que registrado no Cadastur. Pimenta disse ainda que o governo prepara uma medida provisória que facilitará o acesso ao crédito para empreendedores que tiveram problemas de pagamento em empréstimos anteriores. 

Durante a reunião, também foi discutido a possibilidade da criação de uma nova linha de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) exclusiva para empreendedores turísticos, em especial os de menor porte, como micro, pequenas e médias empresas. O secretário do Turismo em exercício, Luiz Fernando Rodriguez Júnior, propôs ainda a criação de um fundo de garantia para facilitar a logística de acesso aos recursos anunciados. Um ofício especificando as demandas deve ser entregue na próxima semana para Pimenta e para o ministro da Casa Civil, Rui Costa, para continuação das tratativas no Governo Federal. 

No encontro, o secretário Luiz Fernando abordou a necessidade da mudança de critério para recebimento do recurso do Governo Federal, autorizado atualmente para municípios que estão dentro da mancha de inundação ou com decreto de calamidade pública. "Estamos acompanhando o drama de municípios que não conseguem pleitear o investimento por uma questão de 50 metros. Essa demanda dos municípios não chega aos bancos, porque eles não passam da fase de cadastro", enfatiza. Um exemplo é visto na Serra Gaúcha, onde Gramado tem acesso aos recursos enquanto Canela não tem habilitação para receber.

A reunião contou ainda com participação do prefeito de Gramado, Nestor Tissot, do presidente do Sindtur Serra Gaúcha, Cláudio Souza, do presidente do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Ranolfo Vieira Júnior, e do diretor vice-presidente do Badesul, Flavio Luiz Lammel, assim como de representantes do governo federal, como Milton Zuanazzi, secretário nacional de Planejamento, Competitividade e Sustentabilidade do Turismo, e Carlos Henrique Menezes Sobral, secretário nacional de Infraestrutura, Crédito e Investimentos no Turismo.

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