Rio Grande do Sul pode ter mais dois geoparques mundiais em setembro de 2023
A certificação depende de definições da Unesco, que serão liberadas em abril deste ano
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O Rio Grande do Sul pode contar com dois novos geoparques mundiais — da Quarta Colônia e de Caçapava do Sul — a partir de setembro deste ano. A certificação é de responsabilidade da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e aguarda o andamento de trâmites internos, a partir de reunião que será realizada em abril e tem a situação gaúcha como uma das pautas.
A intenção é, por meio do projeto, alcançar novas alternativas sustentáveis para a economia regional, por meio da conservação do patrimônio natural e cultural. Para Jaciele Sell, coordenadora de Desenvolvimento Regional e Cidadania da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), a certificação demonstra que o visitante vai encontrar espaços com diversidade de opções de turismo, que funcionam como alternativa para o desenvolvimento dos municípios.
“Estamos muito otimistas para as próximas etapas da certificação. Ao final de 2022, o Conselho Mundial de Geoparques se reuniu e aprovou os relatórios dos avaliadores e agora em abril, na Assembleia Geral, esperamos ter essa decisão chancelada pelos Estados membros da Unesco. Isso se concretizando, em setembro, de 5 a 10, na Conferência Mundial de Geoparques, os novos territórios, aprovados em abril, receberão oficialmente o selo”, detalha Sell.
Caso a decisão seja favorável, o RS se tornará a federação brasileira com o maior número de Geoparques. No Brasil, há três territórios classificados dessa forma pela Unesco: Caminhos dos Cânions do Sul (Santa Catarina e Rio Grande do Sul), Seridó (Rio Grande do Norte) e Araripe (Ceará, Pernambuco e Piauí).