O 34º Festival Internacional de Balonismo foi lançado, na manhã desta segunda-feira (08/04), no Salão Negrinho do Pastoreio do Palácio Piratini, em Porto Alegre, com a presença do governador Eduardo Leite e autoridades. Neste ano, a programação do Festival, que acontece entre os dias 1º e 5 de maio, envolverá mais de 70 balões nos cinco dias de evento pelo céu de Torres, no Litoral Norte Gaúcho.

Durante a cerimônia, balões coloridos foram inflados em frente ao Palácio e chamaram a atenção para o evento. À tarde, as atividades continuam no estacionamento do Parque Harmonia, com exibição do voo cativo para apreciação do público. A partir das 17h os frequentadores do Harmonia poderão fazer fotos, conversar com os pilotos, buscar informações, admirar a beleza do esporte e experimentar um pouco da emoção de estar próximo a um balão de ar quente.

O governador Eduardo Leite ressaltou que o evento fomenta o turismo na região. “Que maravilha governar esta terra que possui tantos encantos e belezas, além de atrações como esta. Temos a capital do balonismo, a cidade de Torres, proporcionando uma experiência absolutamente diferenciada e deslumbrante, o que faz com que as pessoas guardem essas imagens na memória e divulguem, o que é especialmente positivo para o Rio Grande do Sul”, afirmou.

“O balonismo é um evento, mas acima de tudo é um momento turístico. Com o título de Torres de Capital Nacional do Balonismo, temos a oportunidade de uma promoção turística muito eficiente nesse sentido. Países como a Turquia, com a Capadócia, nos inspiram a promover uma experiência similar em nosso território, que tem um grande potencial de crescimento”, ressalta o secretário de Turismo em exercício, Luiz Fernando Rodriguez Júnior.

"Trata-se de um esporte que não é mais de Torres, mas sim do Rio Grande do Sul, do Brasil e do mundo. Esse é o maior evento do esporte na América Latina e o terceiro maior do planeta. Estamos aqui convidando para que todos possam aproveitar um pouco dessa experiência neste ano”, enfatizou o prefeito de Torres, Carlos Souza.

Sobre o Festival do Balonismo

O Balonismo nasceu em 1989, a partir de uma ideia do Sindicato dos Hoteleiros da cidade em parceria com outros empresários locais. O objetivo deles era trazer um evento novo, que movimentasse a economia local. Na época, o único festival que acontecia na região era a Febanana, evento agrícola da cidade que teve duas edições em Torres, mas que não se perpetuou.

O primeiro evento foi um sucesso, apesar do mau tempo. Os ventos e chuvas do mês de outubro não eram muito apropriados para os voos de balão. Por isso, logo na sua segunda edição, o festival passou por duas transformações importantes. A primeira foi na data de realização, que acabou sendo transferida para o final do mês de abril e início do mês de maio, onde o tempo e a temperatura são mais agradáveis para quem voa de balão. A segunda foi o nome do festival, que acabou ficando mais objetivo e se tornou apenas “Festival de Balonismo”.

A mídia apoiou a ideia do balonismo na região, com uma grande repercussão do festival nos principais veículos de comunicação da época. Na terceira edição do Festival de Balonismo, Torres já era conhecida como a cidade do balonismo. Pessoas de diversos locais começaram a visitar o município para observar os balões no céu, junto das competições e atrações disponíveis no evento.

A expectativa dos idealizadores do balonismo havia sido alcançada. O sucesso do Festival de Balonismo entrou numa crescente ao longo dos anos. Em 1999, o evento se tornou internacionalmente reconhecido e mudou seu nome para Festival Internacional de Balonismo e hoje pessoas do mundo inteiro vêm para ver ou participar do evento.

A realização anual do festival impacta diretamente na geração de emprego e renda no município e região. Apesar da sede do evento ser no Parque do Balonismo, os balões sobrevoam todo o município, o que faz com que a comunidade em geral, viva o clima do Festival.

Capital Nacional do Balonismo

O município de Torres foi considerado a Capital Nacional do Balonismo por determinação da Lei Federal nº 14.808, sancionada em janeiro deste ano. O projeto de lei tramita na Câmara dos Deputados desde 2017 e argumenta que o título vinculará definitivamente o município gaúcho a prática esportiva e cultural, consolidado a repercussão nacional e internacional do Festival.